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Os Salgares do Altiplano

Los Salares del Altiplano

Percorrer os formosos lugares do altiplano chileno é enfrentar uma travessia em uma terra solitária, marcada pela presença de impressionantes salgares cheios de flamencos e outras aves que surpreendem por sua beleza e adaptação à altura. Para chegar a estes lugares há que subir num veículo tração 4 rodas desde Calama, para o passo fronteiriço de Ollagüe. É muito importante levar alimentos, água e benzina para dois dias e assim poder sobrelevar um caminho de terra com muito vento e onde não existem lugares que forneçam produtos básicos.

Tem que levar roupa abrigada, pois o altiplano, localizado entre 3.500 e 4.500 m. de altitude, apresenta uma temperatura média de 10º C máx. e -5º C mínima. Ademais durante a época estival, entre dezembro e março aparece o fenômeno do inverno boliviano, que inclui neve e granizo; agregando beleza aos já surpreendentes palcos do altiplano chileno. Estas precipitações podem mudar a fisionomia dos caminhos, pelo que é necessário se informar das melhores rotas dantes de empreender esta viagem. O caminho que conduz à fronteira com Bolívia circunda os imponentes vulcões São Pedro e São Pablo, para depois beirar o vulcão más pequeno Poruña. Uma vez que se cruza esta corrente vulcânica, ingressa-se à depressão onde estão os salgares.

O primeiro deles é o Salgar de Ascotán. Este branco e plano território é a maior reserva de bórax do mundo e foi explodido desde 1900. Entre a branca superfície há lagoas onde habitam flamencos. Avançando para o norte aparece o Salgar de Carcote, com os altos vulcões Ollagüe e Aucanquilcha. Uma vega próxima rompe a dureza da paisagem desértico. A quase 50 km. ascendentes está o complexo fronteiriço Ollagüe que conta com Aduana, controle agríbicha e policia. Ascendendo 9 km. chega-se Amincha, a planta enxofreira que recebe, por andarivel, o mineral desde a mina más alto do mundo, a 5.580 m. no vulcão Aucanquilcha.

Los Salares del Altiplano

O caminho continua desde Ollagüe para o norte, onde há que sortear vales e portezuelos, entre vulcões ativos, para chegar ao Salgar de Coposa. Uma vez rodeado e cruzadas as pampas do rio Huasco, chega-se ao Salgar de Huasco. Este parece um grande pântano, onde abundam grande variedade de aves.

A viagem finaliza ao tomar o caminho que conduz a Pica. Existe a alternativa, dantes de deixar o altiplano, percorrer dois formosos povos. Para isso, em vez de tomar o caminho a Pica, seguir para o norte bordejando o rio Collacagua. Por cerca de 125 km. atravessam-se portezuelos e vegas com bofedales, até chegar ao povoado de Lirima. Fundado faz pouco más de uma década, seu povoado aymara tem uma forte organização comunitário. Allí fabricam-se belíssimos tapetes que se exportam a Europa.

A 43 km. de Lirima encontra-se Cancosa. É um pequeno povoado e para chegar a él há que passar uma alta custa, para depois atravessar uma extensa pampa com formosos bofedales. Desde allí desfazer o caminho e baixar a Pica e depois a Iquique.

 

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