A Ilha de Páscoa é um dos lugares de maior beleza natural e possui tradições que fazem dela uma atração única. Ela se acha situada no meio do Oceano Pacifico, frente ao Porto de Caldera, formando parte do território insular do Chile.

Informação Geral

Existem muitas teorias da origem dos pascuenses, uma delas diz que a ilha foi habitada, no século IV depois de cristo, por navegantes vindos da Polinésia. Seus descendentes criaram uma cultura própria que é hoje objeto de permanentes estudos e conta com a admiração das pessoas que a visitam.

Ilha de Páscoa, a mais oriental das ilhas da Polinésia, se acha localizada a 27° 09´ latitude sul e a 109°26´ longitude noroeste. Assim, a solitária Rapa Nui, apresenta-se como uma explosão da natureza no meio do gigante Oceano Pacífico.

O primeiro que se rendeu aos seus encantos e mistérios foi o capitão holandês Jacobo Roggenween, foi ele quem descobriu a ilha no dia 5 de abril de 1722, em Páscoa da Ressurreição, e é por isso que ela leva esse nome. Logo de quase dois séculos, o dia 9 de setembro de 1888, o marinho chileno Policarpo Toro tomou a ilha no nome go governo e do exército nacional.

Durante estes anos muitas pessoas visitaram a ilha, e a explotaram também, não só seus bens como também, a sua gente que quase some devido ao trafego de escravos como também a uma epidemia de vi ruela. No ano 1877 dos 4 mil habitantes só restavam 111, isso nao foi só um destruição da raça como também de uma tradição e uma cultura que ficou quase extinta.

É nesse contexto que surge a figura de Policarpo Toro, quem convenceu ao Presidente daquele momento, Manuel Balmaceda, de tomar controle da ilha e de uní-la administrativamente a região de Valparaíso.

Na atualidade, devido a sua grande riqueza arqueológica e natural, a ilha de Páscoa é considerada como o museu ao ar livre mais interessante do mundo, e a sua maior riqueza são as quase mil gigantes estatuas de pedras vulcânicas (Moai), suas maravilhosas praias e sues milenários petrogrifos que testemunham a o valor cultural deste povo.

Hoje em dia, quase todos os pascuenses moram no povoado de Hanga Roa, isto é produto de que antigamente os nativos foram obrigados a morar dentro desses limites. Porem, quando o governo e a marinha do Chile chegaram ao lugar houve uma melhora na qualidade de vida dos nativos, maiores liberdades para eles e mais contato como o exterior. O anterior motivou um novo ponto turístico que foi ajudado pela comercialização de artesanatos e produtos característicos da zona.

Passeios

Um análise geral

Existem distintos jeitos de conhecer a ilha. Há serviços turísticos que oferecem guias e passeios de ônibus para conhecer os lugares de maior interesse, aos que também pode se chegar de moto, a cavalo o a pé.

Na primeira visita ao povo pode se passar pelo Museu Antrolopolgico R. P. Sebastiao Englert, a igreja aonde é feita a missa dos domingos que tem como atrativo principal os cantos em idioma Rapa Nui, o Mercado de Artesanatos e o cais de pescadores. Com um pouquinho mais de tempo pode se sair fora de Hanga Roa, em direção ao sul, e chegar ao vulcão Rano Kau, com seu crater de 1,6 km de diâmetro, admirar sua grande quantidade de petrogrifos, e conhecer o centro de cerimônias Orongo, aonde se fazia um dos rituais mais importantes da ilha: a eleição do Tangata Manu ou Homem Pássaro.

Pelo litoral e em direção ao este, acha-se Vinapu. Um dos maiores atrativos do lugar com seus sete Moais, uma parede “incaica” e uma estatua-coluna que lembra os monólitos do lago Titicaca. Ali perto, estão os sítios arqueológicos “Hanga Pokura”, “Akahanga” e o vulcao Rano Raraku, a onde foram feitos a maioria dos Moais da ilha.

Estes gigantes de pedra, que sempre olham para o interior da ilha, estao situados encima de umas plataformas ou “Ahu”, que no comeco eram Tumbas abertas construídas muito tempo antes dos Moai. Também está a bonita praia Anakena, de areias brancas e maravilhosas águas, que deixa loucos a seus visitantes.

Já de volta no povo, pelo caminho interior, é possível conhecer o Ahu Akivi aonde há sete estatuas que aparecem na frente do gigante oceano. Perto de Hanga Roa se acha o centro de cerimônias Tahai, a onde está o único Moai que mantém seus olhos de coral. Os amantes da aventura também podem subir o morro Tere Vaka.

Lugares de Interesse

Hanga Roa: Centro social da ilha

Hanga Roa é a capital de Rapa Nui. É um povo pequeno, 3800 pessoas, onde moram a maioria dos Pascuenses.

Devido a que é um destino netamente turístico, Hanga Roa, possui uma grande variedade de hotéis que vai desde hotéis de máximo conforto até residências bem simples (casas de famílias) que são alugadas aos turistas. Além disso, no cais do povo, é possível contratar excursões de mergulho e passeios em barco aos distintos pontos da ilha.

Também conta com um escritório de turismo, situada na frente da praia Anakena, a onde os turistas podem achar um excelente material de informação da ilha.

Caleta de Hanga Roa ou Tai

Pequena caleta aonde se carregavam os elementos da pesca. Ela também é usada para o trafego de passageiros de embarcações menores desde os barcos de turismo. Na beira do mar, podem-se alugar barcos de pescadores para visitar os bonitos lugares que rodeiam a ilha. Além disso também pode-se praticar mergulho.

Ana Kai Tangata

Caverna que possui pintadas de Manu (pássaros) na cima. Ela se situa no sul de Hanga Roa, no setor de Mataveri. Pode-se chegar até ela de bike, a cavalo o a pé.

Canteira de Te Pito ou Te Henua

Pedra grande, perfeitamente redonda, que, segundo os antigos pasquenses, aponta para o umbigo do mundo. a palavra “Pito” quer dizer umbigo, útero ou centro, e a palavra “henua” quer dizer terra, universo ou território.

Situado a esquerda do “ Ahu” Te Pito Kura, se chega até ela pela avenida Hotu Matua e é possível chegar de bike, a cavalo o a pé.

Obsidiana (Motu Iti)

A obsidiana é uma pedra vulcânica conhecida também como vidro vulcânico. Na ilha de Páscoa há muitas destas pedras e Motu Iti é uma das áreas mais populares. Ela era considerada pelos antigos habitantes de Rapa Nui como um dos melhores materiais para fazer ferramentas de trabalho, armas e moais.

Península de Poike

Poike foi o primeiro vulcão que emergiu na ilha, o lugar é muito importante já que ali moraram os Hanau e-epe, a raça que criou a técnica das tatuagens em Rapa Nui.

Na cima, é possível ver 3 pequenos morros: Maunga Parehe, Munga Tea-Tea e o Maunga Vai a Heva.

Acha-se 23 km ao nordeste de Hanga Roa e se chega até ele pela Avenida Hotu Matua a onde tem que pegar o caminho que vai até o Poike.

As Cavernas (Ana)

Na ilha existem algumas cavernas que podem ser visitadas, as de maior destaque são as seguintes:

Ana Kai Tangata: Pode-se observar o teto com pintura rupestre.

Ana Te Pahu: Destaca-se a amplia variedade de vegetação no seu interior.

Ana Kakenga: Situada sobe uma queda, possui duas janelas com vista ao mar.

Ana O Keke - Ana Hue Nerú: A de maior tamanho das cavernas e sues espaços se acham divididos.

Vulcao Rano Raraku

O vulcão Rano Raraku, está formado por rochas vulcânicas de cor cinza, ocre e tem uma altura de 100 metros acima do nível do mar. Com uma forma oval, possui um crater na sua cima e uma lagoa interior de 50 metros de profundidade.

Acha-se a 15 km de distancia de Hanga Roa e nele podem se fazer distintas trilhas, andar a cavalo e observar a fauna e a flora características da ilha.

Praias, uma atração para os sentidos

Anakena

É a principal praia da ilha. Com corais e uma grande luminosidade, Anakena foi um centro de organização política a onde desembarcavam os grupos de expedições da polinésia do Ariki Hotu Matua, o primeiro rei da ilha, e era usado exclusivamente pelas pessoas importantes e pelos governantes.

É um setor ideal para andar a cavalo, pescar, mergulhar, andar pelas trilhas e tirar fotos. Se chega até ela pela Avenida Hotu Matua, situada no centro de Hanga Roa.

Ovahe

Pequena praia de origem vulcânico. De areias douradas, devido à mistura dos corais com a areia branca, é ideal para tomar banho de sol e de mar.